quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Soneto do Amor Total


Fotografia retirada de: www.ãtuleirus.weblog.com.pt

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

Amo-te e amar-te-ei toda a vida. Longe. Perto. Eternamente.

3 comentários:

Dalaila disse...

e assim, e só assim se ama.

Dalaila disse...

e assim, e só assim se ama.

Su disse...

E só assim se é feliz em toda a plenitude.